segunda-feira, 7 de julho de 2014

Lançamento do livro sobre Judô

           Aconteceu no dia 03 de julho de 2014 a noite de autógrafo do livro “Uruwashi – o Espírito do Judô” no Shopping Pátio Paulista em São Paulo.
            Os senseis Regis Cândido da Silva e Vicente de Paula Oliveira, ambos faixa preta 4º DAN de judô filiados a Federação Paulista de Judô, estiveram representando a Associação ProJudô no evento.
O judô é praticado em escolas brasileiras e muitas academias treinam atletas ora para competições, ora como treinamento necessário para o desenvolvimento completo do individuo, aliando aspectos pedagógicos, filosóficos e morais e estimulando a formação do atleta.
O livro traz a história, os valores, os princípios e as técnicas da arte marcial, de Rioiti Uchida e Rodrigo Motta, a obra mais completa sobre a modalidade até agora lançada no Brasil. Só neste primeiro dos três volumes que comporão há mais de 1.200 imagens de técnicas variadas, das mais elementares às mais complexas, acompanhadas de descrições, passo a passo, de como devem ser aplicadas cada uma delas.
            Os autores apresentam a arte marcial milenar, trazem a história e a cultura da prática. “Neste volume, além da gênese histórica do Caminho Suave e seu alicerce filosófico, o leitor encontra, do ponto de vista técnico, os movimentos básicos do judoca dentro do tatame, bem como as saudações, as etiquetas, os cinco grupos básicos de golpes de projeção (gokyo), as sequências de técnicas e o primeiro dos sete kata, o nage-no-kata, composto por golpes do gokyo.
Por esta introdução, acreditamos que seja possível ter uma ideia do universo de conhecimento que este e os próximos volumes apresentarão a respeito dessa arte marcial – explica Rodrigo Motta – “o judô é um esporte milenar e além de fortalecer o físico, ele é uma excelente ferramenta pedagógica e para a formação” – finaliza ele.
            Com o lançamento desse livro a Associação ProJudô adquire seu primeiro livro sobre judô e já se fala em criar uma biblioteca para os associados.
A Associação ProJudô parabeniza os professores Uchida e Rodrigo pelo trabalho em prol do desenvolvimento do judô brasileiro e agradece aos seus parceiros: A Diretora da EMEF Profº. Dr. Ramon de Oliveira Ortiz – Claudia Patricia Barreto dos Santos, Padre Fabio da Paróquia São Pedro, AC Editoração, Academia Bem Estar, Associação de Moradores do Bairro da Santa Fé e a Quality Assessoria Contábil.

SOBRE OS AUTORES
Sensei Rioti Uchida (6° dan) é diretor técnico e professor  da Associação de Judô Alto da Lapa e uma das maiores referências técnicas do judô internacional, muito conhecido por entender e aplicar o judô como instrumento de educação física, intelectual e moral. Campeão Mundial de kata 15 vezes em diferentes modalidades (Nage-No-Kata, Ju-No-Kata, Katame-No-Kata, Kime-No-Kata, Kodokan-Goshin-Jitsu e Koshiki-No-Kata), Uchida é um dos poucos judocas do mundo, cuja graduação alcançada perante a federação local (Federação Paulista de Judô – FPJ) é também reconhecida pelo Kodokan Judo Institute, entidade mais antiga do judô, criada em 1882 pelo próprio fundador da arte marcial, sensei Jigoro Kano. O feito prova o reconhecimento internacional de Uchida, já que a graduação de um judoca no Kodakan, normalmente é um grau inferior à outorgada  pela federação local.


Sensei Rodrigo Motta (5° dan) é campeão pan-americano, tetra-campeão sul-americano e tetracampeão brasileiro de judô. Como bom discípulo de sensei Uchida, ele também se destaca por conquistas nacionais e internacionais em disputas de kata. Mas seus feitos transcendem a área de luta e se estendem para as letras e para os estudos. Formado em Administração Pública, com pós-graduações e mestrado, Motta é coautor de outros livros, entre os quais Esportismo, em que trata a influência benéfica dos valores do esporte sobre vários aspectos de nossas vidas. A história de Motta talvez seja o melhor exemplo dessa tese. Depois de uma séria lesão, médicos chegaram a dizer que ele não mais poderia praticar judô. Motta venceu o diagnóstico médico e muito mais dentro e fora do tatame, provando a premissa judoca de que vencer não é jamais cair, mas sempre se levantar.



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